Este livro faz você pensar.
É uma história de 2000 anos.
São tantos os assuntos e questões que se desconheçe a maioria delas.
Küng foi proibido de ensinar como teólogo católico. É um dos principais representantes do movimento por reformas como ordenação de mulheres, maior aproximação com outras religiões, diminuição do poder do Papa, maior abertura para a modernidade, etc. É interessante notar que o Küng foi colega de seminário do Ratzinger.
O livro é a história da instituição,discuti a mensagem do evangelho, a mensagem cristã..
Vai mostrando o processo de constituição do movimento como Igreja, e, principalmente, a ascenção de Roma como centro da cristandade ocidental ,e, como os vários séculos que foram necessários para se chegar a algum grau de consolidação desse poder..
O projeto de Roma oscilando entre apoiar um Império (para se impor diante de Bizâncio) e ser um Império, levando inclusive ao ataque a Bizâncio e às Cruzadas; a partir do fracasso disso, e das tensões que nascem com os reinos ocidentais, a crise catastrófica que leva à duplicação do Papado em Avignon; a solução da crise através do concílio de Constança, que fortalece a idéia da superioridade do concílio sobre o Papa, um enfraquecimento do papado que é acirrado com a involução do Vaticano para corte real de principado italiano..
Capítulo interessante, é o Concílio II ,narrando os compromissos assumidos, mas não sustentando (como vemos ) E, o espírito do Concílio era mesmo a renovação.
Que, ou apoiamos realmente essa renovação... ou veremos cada vez mais igrejas e seminários vazios.
Recomendo o livro, como tambem assistir o curso,
Grandes teólogos do século XX.
ministrado pelo prof. Carlo Tursi, todas as quintas feiras, no Centro Familiar Cristão,
( stella maris- bel.em teologia)